Entrevista de Terça — Sandra

Henrique Sanches
5 min readNov 3, 2021

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Entrevista de Terça.

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Olá Pessoal, boa tarde…

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Nossa entrevistada de hoje é a Sandra, do perfil @eu_sandroka

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Nossa entrevistada de hoje é uma grande leitora, que participa de várias Leituras Coletivas. Seus posts são recheados de fotos autorais e resenhas instigantes.

Bora lá, conhecer um pouco da @eu_sandroka?

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Sandra, bem-vinda!!!

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Obrigado por topar participar desse projeto!!!

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Olá a todos. :-)

Querido Henrique, eu que agradeço pelo carinho no convite.

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P1 — Minha amiga, conta para a gente o que a literatura representa para você. Você é uma ávida leitora?

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R1 — A literatura representa imersão. Não há liberdade maior do que poder ampliar nossa visão de mundo.

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Leio assiduamente desde os 7 anos, minha mãe juntava os ditongos nos gibis da Turma da Mônica, depois passou para as sílabas, em seguida às palavras, até quadrinho por quadrinho começar a fazer sentido em um todo (a historinha).

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De lá pra cá, sempre amor total pelos lindos impressos e suas possibilidades de novas vidas a serem vividas.

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P2 — Você sempre leu bastante Sandra? Como começou sua paixão pelos livros?

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R2 — Sim, desde menina. Minha mãe foi e é uma ávida leitora, e incentivou demais essa paixão pelos livros, fazendo com que eu os tivesse sempre muito próximos e “meus”.

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O mais engraçado é que eu não tive livros de contos de fadas até bem próximo da adolescência; em casa já reinava a literatura nacional, com autores como Clemente Luz, Maria José Dupré, Pedro Bandeira…

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Na escola, a professora pediu trabalho de um volume da coleção vagalume, foi a deixa pra eu querer ler a coleção toda, rsrsrs.

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P3 — Quais são os gêneros literários que mais te atraem?

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R3 — Eu cresci amando suspense / tramas policiais, de investigações e com advogados.

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Ao conhecer a escrita do Marcos Rey, foi “noivado” certo :-). Dele “pulei” para o Sidney Sheldon, e o “casamento” se fez pleno e absoluto.

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Uns anos antes da fase adulta, o #MestreTolkien e seus correlatos literários demandaram metade da minha alma, então hoje digo que meus gêneros favoritos são thriller e fantasia.

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Mas amo e leio de tudo: dramas, biografias, poesias, sonetos, romances, contos, inversões de contos de fadas, infanto-juvenis, scifi, distopias, clássicos, HQs, almanaques, antologias, cristãos, auto-ajuda…

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P4 — Você lê um pouco de tudo, e isso é legal… abre horizontes! Vou fazer uma pergunta difícil… como fazer para incentivar a leitura em pessoas que não tiveram essa “formação” desde pequeno em casa? Alguma dica?

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R4 — O interesse vem da curiosidade. Sempre achei válido sair da “zona de conforto” e dar chance a novos ou outros gêneros, e é isso que recomendo quando tenho oportunidade.

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Pode ser que o livro demore um pouco a te prender, mas com certeza algo você tirará dele. Sem contar que o risco vale a pena, nem que seja pro leitor confirmar que determinado gênero não é mesmo para ele.

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O “famoso”: pra falar sobre algo com razão, é preciso conhecimento prévio.

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P5 — Você criou seu perfil para falar de Literatura? Você usa seu perfil para incentivar?

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R5 — Na verdade, criei o perfil pra dividir com meus amigos o que estava lendo, o que tinha assistido e a música da vez, mas com o tempo os livros começaram a demandar mais.

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Então, pequenas sinopses, nada muito pretensioso. Hoje em dia, as indikações — com “k” como em Sandroka, rsrsrs — e as chamadas para as leituras coletivas, um vício do qual não consigo abrir mão :-D.

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E sim, sempre tentando incentivar a leitura, de vários gêneros, principalmente livros de autores e autoras nacionais dos quais realmente gostei.

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P6 — Você tem livros favoritos, Sandra? Pode “indikar” alguns para gente? Rsrs…

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R6 — Amei o “k” :-D.

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Muitos favoritos do tipo necessários, rsrsrs.

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Dos atemporais: O Hobbit (Mestre Tolkien), Drácula (Bram Stoker), O Mágico de Oz (L. Frank Baum), Extraordinário (R. J. Palacio), Meninos Sem Pátria (Luiz Puntel).

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Dos instigantes: Se Houver Amanhã & A Ira dos Anjos (Sidney Sheldon), O Poderoso Chefão (Mario Puzo), Sobre Meninos e Lobos (Dennis Lehane), O Silêncio dos Livros (Fausto Luciano Panicacci), Anjo da Morte (Pedro Bandeira).

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Dos que abraçam: O Jardim Secreto (Frances Hodgson Burnett), Todo Amor (Vinicius de Moraes), A Casa das Sete Mulheres (Leticia Wierzchwoski), Sozinha no Mundo (Marcos Rey).

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P7 — Quando olhamos seus posts e stories dá para perceber uma afinidade com Leituras Coletivas, não é? Você comentou ali em cima que elas são seu vício!!! Para quem não conhece ou não participou de uma LC, por que elas deveriam participar? rsrs

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P7 — Enorme afinidade, kkk. Eu digo que ler é muito bom, mas ler com amigos é bom demais!!!

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Você poder trocar ideias, suspeitas, fazer conjecturas ao longo de uma leitura é muito reconfortante e instigante.

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Os grupos cresceram bastante do ano passado para cá, porque os integrantes se sentem realmente bem nesse tipo de interação.

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E os olhares para o “livro da vez” são deveras peculiares. Em leituras coletivas ou conjuntas, todos ganham.

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Inclusive, é um dos melhores meios para sair da “zona de conforto”.

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P8 — Quando você fala do Marcos Rey, acho muito bacana sua referência em um autor nacional. Na maioria das vezes a gente lembra da Agatha Christie e do Conan Doyle, quando se fala de gênero policial e de detetive. Você acha que o mercado nacional tem se movimentado mais ultimamente?

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R8 — Sem pretensões, kkk, não tenho conhecimento de causa suficiente para afirmar alterações no mercado editorial nacional em si, o que posso dizer é que a demanda de oferta e procura que encontrei aqui no Instagram foi algo além, e senti isso em todos os gêneros.

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São muitos autores sensacionais, metade independente, metade por editoras incríveis (mensuração hipotética).

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Me sinto uma privilegiada por ter tido acesso a novas imersões tão enriquecedoras.

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P9 — Também sinto essa oferta e procura aqui no Insta crescendo cada vez mais. Além desta rede social, você utiliza outros meios para compartilhar suas leituras? (site, canal no youtube, outras redes?)

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R9 — Costumo pontuar as leituras e opiniões / avaliações no Skoob.

Já tive muita afinidade com o Facebook, mas hoje ele é só extensão do conteúdo do Instagram.

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P10 — E sobre a escrita, Sandra, você já pensou em escrever?

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R10 — Na adolescência eu arriscava uns versos de coração partido, kkk, mas não, nunca considerei a escrita algo pra mim.

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É um dos dons que mais admiro: poder “carregar” alguém pelas linhas e meandros inventados ou intrínsecos é das coisas mais lindas da vida.

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P11 — Minha amiga, é isso. Chegamos aos finalmentes. Muito obrigado pela gentileza em participar desse projeto. Que você sempre encontre boas leituras e grandes interações nas L.C’s. Agora esse espaço é seu, fique a vontade.

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R11 — Você é um querido, muito obrigada mesmo. Só tenho a agradecer no quesito “livros e o que trouxeram para mim”.

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Imersões fantásticas, amigos incríveis, parceiras sensacionais de leituras, novos autores, mais obras dos favoritos, outros olhares para uma mesma história.

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Agradeço também a você, seguidor do perfil, que ficou comigo até aqui. S2

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